Sebastião Antunes começou a sua carreira como mentor dos Peace Makers. Em 1991 funda o grupo Quadrilha, com o objectivo de fundir as formas próprias da tradição portuguesa e uma sonoridade Celta. Sempre com a preocupação de fazer chegar a música popular às classes etárias mais novas.
A música da Quadrilha tem base em formas simples, tão simples quanto os motivos das suas canções. O modo descritivo expresso nas suas letras remete cada verso para uma parte da história que está a ser contada/cantada. Em alguns casos, como alguém já referiu, faz até lembrar o estilo de Miguel Torga. No entanto, a maneira como o demonstram revela um apego à alma e está repleta de sentimentos: os homens do mar e as suas crenças, as gentes da terra e as suas lendas, as histórias contadas à lareira, as moças brejeiras, as sortes da lua, os encantos da noite. São algumas das muitas razões que levam estes amantes da música popular portuguesa a fazer a festa onde quer que sejam chamados.
A música da Quadrilha tem base em formas simples, tão simples quanto os motivos das suas canções. O modo descritivo expresso nas suas letras remete cada verso para uma parte da história que está a ser contada/cantada. Em alguns casos, como alguém já referiu, faz até lembrar o estilo de Miguel Torga. No entanto, a maneira como o demonstram revela um apego à alma e está repleta de sentimentos: os homens do mar e as suas crenças, as gentes da terra e as suas lendas, as histórias contadas à lareira, as moças brejeiras, as sortes da lua, os encantos da noite. São algumas das muitas razões que levam estes amantes da música popular portuguesa a fazer a festa onde quer que sejam chamados.
A Quadrilha vai fazendo histórias que reforçam a crença numa terra que tem tudo para nos dar. Ao vivo, o espectáculo da Quadrilha transpira alegria e emoção. Quando a Quadrilha entra em palco é para pôr todos a dançar, a beber, a ouvir, a pular, a cantar e namorar.
O primeiro disco, “Contos de Fragas e Pragas”, editado em 1992, concretiza a vontade de Sebastião Antunes de ter o seu próprio projecto. Três anos mais tarde, a confirmação de que o grupo poderia crescer vem com o segundo disco, “Até o Diabo se Ria”. Este crescimento, aliás, acentua-se ainda mais com o “Entre Luas”, o terceiro disco onde a Quadrilha se define melhor em termos sonoros, já que os instrumentos utilizados contribuem para o conceito musical que Sebastião tinha em mente. Misto de sonoridades inebriantes onde se destacam a voz, o violino, a concertina e as flautas, sobre uma base rítmica forte, a Quadrilha consegue aliar às melodias tradicionais a modernidade e sonoridade derivadas da pop.
No início de 2000, surge o disco “Quarto Crescente”, com produção de Guilherme Inês. A grande diferença em relação aos anteriores é a introdução de instrumentos novos como a sanfona, a gaita-de-foles e a harpa celta, e uma nova formação com músicos de áreas tão diferentes como o jazz, a música clássica e a dance music. É um trabalho coeso e apaixonante que evidencia a maturidade alcançada pela banda após largos anos de palcos e estúdios.
Em Novembro de 2003 a Quadrilha lança no mercado o seu novo disco "A Cor da Vontade". Mais interventivo, mais maduro, mantém a solidez de uma base acústica inspirada nas raízes celtas. As canções, essas, umas vezes são interpretadas em tom de grande folia, outras traduzem-se na ternura e na calma de uma balada, mas sempre com o som único da banda. Com músicos oriundos de outras paragens, como a Escócia ou Holanda, ele contribuem para que ao vivo, no espectáculo da Quadrilha, se respire uma universalidade de sons enriquecedores.
Em finais de 2006 a Quadrilha lança o seu tão esperado disco ao vivo. "Deixa Que Aconteça" é o título de marca que nos presenteia com a história de uma carreira. Com este disco, estamos perante um recomeço: um acréscimo de responsabilidade pois o mundo actual exige uma atenção especial aos temas que preocupam esta Aldeia Global, aos quais Sebastião Antunes está atento. A outra revelação é o seu desempenho como produtor musical. Com este novo disco, o líder da Quadrilha arrisca numa nova área não só pela sua experiência mas também pelo facto de poder estar mais próximo do resultado sonoro final.
Em 2009 é editada uma nova aventura, o álbum "Cá Dentro" muito assente nas tradições portuguesas como raízes de saber, onde Sebastião Antunes revisita um pouco do nosso passado, da música celta, do mediterrâneo e das tradições Europeias sem esconder a sua paixão pelos sons tradicionais portugueses. Três anos depois da sua estreia a solo, e seis anos após da última edição da Quadrilha, Sebastião Antunes e companhia estão de regresso "Com um Abraço".
Neste novo trabalho Sebastião Antunes, exímio embaixador da música tradicional portuguesa, convidou um grupo variado de artistas estrangeiros para trazerem um pouco da sua interpretação aos temas compostos por si. Tito Paris, Pumacayo Conde ou Orlando Santos são alguns dos nomes que responderam ao convite. Também o grupo de música portuguesa Galandum Galundaina animou a "Cantiga da Burra". De "Com um abraço" destacamos a forte influência que a viagem ao Mali, que Sebastião Antunes fez, teve na composição deste disco. A descoberta da semelhança da música tuaregue com a música tradicional portuguesa pode ser vista na versão apresentada de "Senhora do Almortão" ou em "Canção para Ali", dedicada a Ali Farka Tourê.
Ao vivo, Sebastião Antunes e a Quadrilha continuam a fazer a festa: a fusão entre a tradição portuguesa, a música de raiz celta e os aromas do Norte de África que não deixa ninguém indiferente.
Em 2015 Sebastião Antunes & Quadrilha editam pela AVM Editions, “Proibido Adivinhar”, album que conta com o apoio da RDP Antena 1. Cheio de surpresas, com muitos temas originais e versões de músicas tradicionais, a banda traz-nos neste trabalho as muitas influências a que nos habituou, das raízes da música Celta da Irlanda e Bretanha à paixão das cantigas que ecoam á solta pelas areias do deserto do Sahara, e assume a sua urbanidade com uma vertente mais electrónica.
Produzido por Luís Peixoto, inclui samplers de Quiné e tem a participação de Carlos Guerreiro, Sofia de Portugal, Tânia Cardoso, Ana Mendes, Ana Nobre, Patrícia Marques, Rita Santos, Raquel Esteves, Diana Henriques, Orlando Murteira, Gonçalo Pratas, Miguel Quitério e Miguel Simões. Conta ainda com a participação mágica da cantora saharaui Mariem Hassan. E mais não podemos dizer porque é “Proibido Adivinhar”.
No início de 2000, surge o disco “Quarto Crescente”, com produção de Guilherme Inês. A grande diferença em relação aos anteriores é a introdução de instrumentos novos como a sanfona, a gaita-de-foles e a harpa celta, e uma nova formação com músicos de áreas tão diferentes como o jazz, a música clássica e a dance music. É um trabalho coeso e apaixonante que evidencia a maturidade alcançada pela banda após largos anos de palcos e estúdios.
Em Novembro de 2003 a Quadrilha lança no mercado o seu novo disco "A Cor da Vontade". Mais interventivo, mais maduro, mantém a solidez de uma base acústica inspirada nas raízes celtas. As canções, essas, umas vezes são interpretadas em tom de grande folia, outras traduzem-se na ternura e na calma de uma balada, mas sempre com o som único da banda. Com músicos oriundos de outras paragens, como a Escócia ou Holanda, ele contribuem para que ao vivo, no espectáculo da Quadrilha, se respire uma universalidade de sons enriquecedores.
Em finais de 2006 a Quadrilha lança o seu tão esperado disco ao vivo. "Deixa Que Aconteça" é o título de marca que nos presenteia com a história de uma carreira. Com este disco, estamos perante um recomeço: um acréscimo de responsabilidade pois o mundo actual exige uma atenção especial aos temas que preocupam esta Aldeia Global, aos quais Sebastião Antunes está atento. A outra revelação é o seu desempenho como produtor musical. Com este novo disco, o líder da Quadrilha arrisca numa nova área não só pela sua experiência mas também pelo facto de poder estar mais próximo do resultado sonoro final.
Em 2009 é editada uma nova aventura, o álbum "Cá Dentro" muito assente nas tradições portuguesas como raízes de saber, onde Sebastião Antunes revisita um pouco do nosso passado, da música celta, do mediterrâneo e das tradições Europeias sem esconder a sua paixão pelos sons tradicionais portugueses. Três anos depois da sua estreia a solo, e seis anos após da última edição da Quadrilha, Sebastião Antunes e companhia estão de regresso "Com um Abraço".
Neste novo trabalho Sebastião Antunes, exímio embaixador da música tradicional portuguesa, convidou um grupo variado de artistas estrangeiros para trazerem um pouco da sua interpretação aos temas compostos por si. Tito Paris, Pumacayo Conde ou Orlando Santos são alguns dos nomes que responderam ao convite. Também o grupo de música portuguesa Galandum Galundaina animou a "Cantiga da Burra". De "Com um abraço" destacamos a forte influência que a viagem ao Mali, que Sebastião Antunes fez, teve na composição deste disco. A descoberta da semelhança da música tuaregue com a música tradicional portuguesa pode ser vista na versão apresentada de "Senhora do Almortão" ou em "Canção para Ali", dedicada a Ali Farka Tourê.
Ao vivo, Sebastião Antunes e a Quadrilha continuam a fazer a festa: a fusão entre a tradição portuguesa, a música de raiz celta e os aromas do Norte de África que não deixa ninguém indiferente.
Em 2015 Sebastião Antunes & Quadrilha editam pela AVM Editions, “Proibido Adivinhar”, album que conta com o apoio da RDP Antena 1. Cheio de surpresas, com muitos temas originais e versões de músicas tradicionais, a banda traz-nos neste trabalho as muitas influências a que nos habituou, das raízes da música Celta da Irlanda e Bretanha à paixão das cantigas que ecoam á solta pelas areias do deserto do Sahara, e assume a sua urbanidade com uma vertente mais electrónica.
Produzido por Luís Peixoto, inclui samplers de Quiné e tem a participação de Carlos Guerreiro, Sofia de Portugal, Tânia Cardoso, Ana Mendes, Ana Nobre, Patrícia Marques, Rita Santos, Raquel Esteves, Diana Henriques, Orlando Murteira, Gonçalo Pratas, Miguel Quitério e Miguel Simões. Conta ainda com a participação mágica da cantora saharaui Mariem Hassan. E mais não podemos dizer porque é “Proibido Adivinhar”.
DISCOGRAFIA COM QUADRILHA
Proibido Adivinhar, AVM Editions. 2015 Com Um Abraço, AVM, 2012 Deixa Que Aconteça (Live), V&A/Ovação, 2006 A Cor da Vontade, V&A, 2003 Quarto Crescente, Ovação, 2000 Entre Luas, Ovação, 1997 Até o Diabo de Ria, Polygram, 1995 Contos de Fragas e Pragas, Ovação, 1992 DISCOGRAFIA A SOLO Cá Dentro (Acústico), V&A, 2009 OUTROS PROJECTOS Sebastião Antunes e Adufe em Lisboa, Açor, 2016 |
VIDEOGRAFIA Comboio dos Atrasos, 2015 Proibido Adivinhar, 2015 Balada do Desajeitado, 2013 Canção de Emborcar Ao Vivo Galiza, 2012 Cantiga da Burra, 2012 Se Ainda Der Para Disfarçar, 2009 Niger, 2009 Esquina, 2009 Levitação Azul, 2006 Não Deem Cabo do Mundo, 2003 Se a Vida Fosse Como a Gente Quer, 2000 Canção de Emborcar, 1995 |